Câmara se mobiliza para ajudar na acolhida aos refugiados da Ucrânia

por Imprensa publicado 01/04/2022 17h20, última modificação 06/10/2024 18h10
Ficaram alinhadas estratégias, incluindo aprovações orçamentárias que serão necessárias, e foi criada a Comissão local “Humanitas”

O plenário da Câmara de Guarapuava sediou na tarde desta sexta-feira, 1° de abril, uma importante reunião envolvendo Vereadores, a Prefeitura, através da Secretária Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Elenita Lodi, e a igreja ucraniana para mobilizar forças e alinhar medidas para a recepção de um segundo grupo de famílias da Ucrânia.

São esperados cerca de 50 refugiados para os próximos dias e se faz necessária uma grande mobilização para viabilizar, num primeiro momento, acomodações, alimentação e, a partir de então, emprego para os adultos e escola para as crianças. De acordo com o Coordenador da Comissão Ucraniana de Guarapuava, Paulo Bilek, a maioria é formada por mulheres e crianças, já que homens com mais de 15 anos precisam ficar no país para lutar na guerra.

O Pastor Uécles, da Comunidade Vida, também participou da reunião e compartilhou como tem sido a experiência de acolhida com o primeiro grupo de 29 pessoas, que está na cidade há cerca de 15 dias.

Com uma produtiva troca de informações, ficaram alinhadas estratégias, incluindo aprovações orçamentárias que serão necessárias, e foi criada a Comissão local “Humanitas”, que trabalhará diretamente no apoio à acolhida destas pessoas e conta com a participação dos Vereadores.

Para o Presidente do Poder Legislativo, Vereador João Napoleão, é motivo de honra poder contribuir. “Nós colocamos esta Casa de Leis inteiramente à disposição da comunidade ucraniana, e queremos que todas as famílias se sintam acolhidas e protegidas aqui na nossa cidade. É lamentável e realmente muito triste que ainda hoje tenhamos que assistir a uma guerra”, afirmou.

O 2° Vice-Presidente, Vereador Paulo Lima, destacou que o momento é de união. “Estamos engajados em ajudar no que for necessário para que estas pessoas, que já precisaram deixar tudo para trás, possam ter dignidade e respeito. E a Câmara já está trabalhando nisso”, disse.