Comissão de pré-acolhimento é discutida por entidades no Poder Legislativo

por Imprensa publicado 10/07/2023 13h47, última modificação 06/10/2024 18h10
Reunião debateu a possibilidade de criação da comissão de pré-acolhimento para analisar casos e garantir a segurança e os direitos das crianças e adolescentes

Proteção e cuidado com as crianças e adolescentes é uma missão do poder público e Legislativo de Guarapuava. Fato esse, que levou, na última terça-feira (04/07), a vereadora Bruna Spitzner (Podemos) a receber para uma reunião representantes da Defensoria Pública, da Vara da Criança e do Adolescente, do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Guarapuava (Comdica), da Secretaria de Assistência Social, do Ministério Público do Paraná e da Fundação Proteger.

O objetivo  foi debater a respeito da criação de uma comissão de pré-acolhimento para os menores vítimas de violência ou negligência. A ideia é promover a garantia de direitos e a segurança das crianças e adolescentes. Esse já é o terceiro encontro voltado para esse fim.


Comissão de pré-acolhimento também visa melhorar a comunicação


A iniciativa surgiu após o Dr. Gustavo Henrique Gonçalves de Almeida Filho, da Defensoria Pública, entrar em contato com a vereadora Bruna. Ele destacou o trabalho que vem sendo realizado à frente da Procuradoria da Mulher. “Ela sempre se mostrou muito sensível a essas questões sociais. E nós da defensoria estávamos encontrando uma série de entraves nessa questão do fluxo de acolhimento. Então decidimos entrar em contato porque ela já tinha um histórico voltado para a violência contra a mulher”, explica.

Agora, o intuito é que a troca de experiências ajude nessa formação. Dr. Gustavo diz que as conversas têm sido bastante proveitosas. Ele comenta que dessa forma é possível superar o principal entrave que os entes envolvidos possuíam nas questões relativas ao acolhimento dos menores: a comunicação.

A vereadora Bruna Spitzner conta que já está sendo desenvolvida uma estrutura de Comissão de pré-acolhimento. Ela ressalta que a ligação entre as diversas entidades é essencial para que isso ocorra. “A expectativa é que a partir dessas tratativas e com essas pontes com as diferentes instituições a gente consiga melhorar o acolhimento das crianças e também tornar esse processo, que já é difícil, em algo menos traumático e mais humanizado”, finaliza.

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