Distrito do Guará: Poder Legislativo busca solução para vendedores a beira da BR-277
Quem passa pela BR-277, na altura do distrito do Guará, sempre se depara com os vendedores às margens da estrada. As barracas que oferecem frutas, pinhão, mel, entre outros produtos locais são a fonte de sustento para muitas famílias da região. Por isso, quando o DER pediu a remoção dos vendedores do local, um potencial problema social acabou se instalando.
De olho na situação, vereadores vêm discutindo o que pode ser feito para encontrar uma alternativa para as famílias que dependem daquelas vendas. Um dos parlamentares que vem buscando uma saída para o problema é Elcio Melhem (Podemos), que esteve conversando com os vendedores na última quarta-feira, 05/07.
Ele usou as experiências de outras ocasiões, em que problemas parecidos ocorreram, seja no próprio distrito do Guará ou em outros trechos da rodovia, para buscar uma solução. O vereador ressalta que a remoção está sendo exigida de forma abrupta e sem uma análise sobre o impacto social e na economia local que isso irá gerar. “De uma hora para outra, no início de junho, o pessoal do DER/PR ( Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná) passaram dando uma prazo para para que em tantos dias eles saíssem”, relata.
Extensão de prazo
Inicialmente, os vendedores tinham até o dia 05/07 para deixarem o local. Com articulações junto ao prefeito Celso Góes, e a Secretária de Turismo, Kratiane Mila, o vereador conseguiu que fosse solicitada uma prorrogação de 90 dias. O pedido foi aceito pelo DER/PR.
Agora, as tratativas se voltam para achar uma situação definitiva para esses vendedores. “Isso não resolve o problema. O que queremos é que eles permaneçam ali”, refletiu Elcio Melhem.
Solução definitiva para vendedores da BR-277 no distrito do Guará
O Argumento do DER para a remoção dos vendedores é que 35 metros a partir do eixo central da via, para cada um dos lados, pertencem ao Governo do Estado. Nesse sentido, as barracas estão instaladas dentro desse perímetro. A sugestão do vereador é que essa distância seja reduzida para 25 metros.
Além disso, ele lembra que algumas casas e até mesmo um posto de combustível também ocupam locais dentro desses 35 metros. “São certas situações que o Governo do Estado e o DER deveriam ter uma consciência maior, porque eles vão aumentar ainda mais o problema social. são mais de 50 famílias que tem seu comércio por ali. O Estado e o Município precisam conversar, nesses 90 dias, e encontrar um denominador comum que fique bom para ambos os lados”, completa.