Vereadores aprovam Resolução que extingue o voto secreto

por Imprensa publicado 22/10/2013 21h14, última modificação 06/10/2024 18h10
Após acato da Emenda a Lei Orgânica sobre o tema, era necessária a alteração no Regimento Interno. Deste modo, proposta esta consolidada

As votações secretas no Legislativo guarapuavano estão extintas. Na sessão ordinária desta terça-feira (22), os vereadores de Guarapuava aprovaram o Projeto de Resolução nº 12/2013, assinado por todos os legisladores, na qual propôs esta nova situação e, consequente, alteração do Regimento Interno da Casa, único trâmite que faltava.

Há cerca de um mês, eles aprovaram a Emenda a Lei Orgânica nº 4/2013, que possuía a finalidade citada e de autoria dos membros da comissão de Assuntos Relevantes, formada por Neto Rauen (PPS) – presidente; Milton de Lacerda Roseira Junior (PSDB) – secretário; e Elias Rodovanski (PSD); além do presidente Edony Kluber (PSD).

Com a alteração na Lei Orgânica do Município, era necessária a mudança no Regimento, sendo possível através da aprovação de um Projeto de Resolução. “Acreditamos que esta proposta seja de interesse público, portanto não medimos esforços para que fosse efetivada no menor tempo possível. Este será mais um avanço da atual legislatura”, destacaram.

Votações abertas

O próximo passo será a promulgação da presidência e futura publicação no Diário Oficial. Finalizado este trâmite, matérias polêmicas, até então votadas secretamente, serão abertas. Os guarapuavanos terão conhecimento, por exemplo, se o seu político deu parecer favorável ou contrário para a cassação do mandato do prefeito e vereadores, além de vetos do Executivo e eleição da mesa diretora. 

 

 “Tornar o voto aberto uma obrigatoriedade contribui para que os cidadãos exerçam não apenas seus direitos, mas o dever de fiscalizar a ação de seus Parlamentares, eleitos para atuar em nome do povo e na defesa de seus interesses. Uma das reivindicações da sociedade é uma maior transparência na gestão pública e, uma das formas de prestar contas, é tendo transparência na prática de seus atos”, justificaram.